BOXING

 

Boxing - A origem

 

Onde tudo começou


Vindo do mundo ocidental, história do boxe é escrita desde que o primeiro homem na terra, fechou os punhos, e num ato de defesa ou extrema raiva, acertou alguém com um soco. Muitos acham que o boxe é uma arte marcial, porém, se engana. O boxe é um esporte de combate.

 


A luta nasceu na Ásia, próximo ao Mar Mediterrâneo, tendo sido adaptada pelos gregos provavelmente na época micênica. Tinha como Deus padroeiro, Hermes.


Na luta grega eram necessário provocar por três vezes a queda do adversário para se consagrar vencedor. Considerava-se que tinha ocorrido uma queda quando as costas, ombros ou peito do adversário tinham tocado o chão. Antes de iniciarem a luta os concorrentes untavam o corpo com azeite e deitavam um pouco de terra para evitar que a pele se tornasse escorregadia. A prova não possuía um tempo limite. Era permitido partir os dedos do adversário, mas não era permitido realizar ataques na região genital ou recorrer a mordeduras.


A prática do pugilato na Grécia Antiga surgiu por volta de 668 antes de Cristo. Podia apenas atacar com os punhos e os concorrentes envolviam os dedos com tiras de couro. Não existiam assaltos nem categorias baseadas no peso dos atletas. O jogo terminava quando um dos atletas ficava inconsciente ou colocava um dedo no ar em sinal de desistência.


O pancrácio  era uma combinação da luta e do pugilato, sendo o seu resultado uma prova extremamente violenta, cujos concorrentes poderiam mesmo vir a morrer. Tudo era permitido, com exceção de enfiar dedos nos olhos, atacar a região genital ou morder. A vitória ocorria quando um dos atletas já não conseguia continuar a luta, levantando um dedo para que o juiz percebesse, assim, encerrando o combate.


Para cada um destes desportos, as provas eram realizadas por homens adultos e jovens.

 

 

Boxe Inglês: Regras de Broughton

 

As primeiras regras organizadas surgiram em 1743, na academia de Jack Broughton, homem que quatro anos mais tarde, criaria as primeiras luvas.


As Regras do Ringue do Prêmio de Londres, assinadas em 16 de agosto de 1743, era composta de sete artigos. Segundo elas, uma área quadrada seria pintada no palco, servindo de ringue. O tempo que o pugilista poderia ficar deitado seria de trinta segundos, sendo que só se consideraria derrotado o lutador que não conseguisse voltar para o seu canto (córner), mesmo com a ajuda de um auxiliar. Nesse meio minuto, ninguém poderia bater num adversário caído, nem puxá-lo pelas pernas e calças, ou atacá-lo em qualquer parte abaixo da cintura. Um homem ajoelhado seria considerado como se estivesse no chão, e em cada luta importante, os lutadores escolheriam, entre os presentes, dois árbitros.

 

 

Boxe Inglês: Regras de Londres

 

As regras de Jack Broughton sofreram uma primeira modificação em 1839, quando o ringue ganhou a dimensão precisa de um quadrado de seis metros. A primeira luta sob as novas normas foi vencida por William Thompson, que derrotou o então campeão James Burke. As mudanças, contudo, devem fundamentalmente a Daniel Mendoza, introdutor do jogo de pernas e do pugilismo científico, e a John 'Gentleman' Johnson. Com ele, o boxe passou a ser reconhecido como uma modalidade esportiva, atraindo nobres e parlamentares para as lutas com punhos.


No início do século XX, o National Boxing Club (Clube Nacional de Boxe), do Reino Unido, estabeleceu a diferenciação de peso entre os pugilistas para haver maior equilíbrio entre os adversários.


Em 1909, no campeonato de desafiantes da Inglaterra, promovido por Lord Lonsdale, foi fixado o peso de cada categoria. A medida utilizada para a divisão em categorias foi baseada no peso pedra (equivalente a 6,035kg). Constituíam-se da seguinte maneira:


- Peso pesado: qualquer peso;


- Peso médio: até 11 pedras e 6 gramas;


- Meio médio: até 10 pedras e 7 gramas;


- Peso leve: até 9 pedras e 9 gramas;


- Peso pena: até 9 pedras;


- Peso galo: até 8 pedras e 6 gramas;


- Peso mosca: até 8 pedras e abaixo desse peso.

 

 

A evolução do Boxe – Os estilos Corbet e Dempsey

 

A partir de 1892, as mudanças de estilo foram muitas e essencialmente individuais. A tática popular, no final do século, era a de firmar os pés no tablado, atacando e defendendo com um direto de esquerda o mais potente possível. James Jim Corbett, entretanto, iniciava uma nova etapa. Ele, que não era um pugilista de soco forte, venceu muitas lutas bloqueando os golpes dos adversários com uma guarda mais fechada, com esquivas de corpo e jogo de pernas. Corbett lançou o estilo defensivo que teria uma contrapartida na maneira inteiramente ofensiva que Jack Dempsey trouxe para o esporte.

 

O estilo Dempsey de ataques contínuos, movimentos constantes, sucessões rápidas e violentas de golpes e nocaute em poucos assaltos, foi uma imposição da crescente popularidade do pugilismo.


Com a Primeira Guerra Mundial, os soldados ingleses e norte-americanos divulgaram-no pelo mundo. Até mesmo na Ásia o esporte se desenvolvia, porém, com mais lentidão.

 

 

Regras de Quensberry

 

As regras atuais são na verdade um aperfeiçoamento das regras assinadas pelo marquês de Queensberry. O ringue é um quadrilátero de 4,90 metros, no mínimo, e 6,10 metros, no máximo. Deve estar cercado por três fileiras de cordas de três centímetros de diâmetro, enroladas em pano. As luvas pesam 228 gramas, para os amadores de todas as categorias; 114 gramas, para os profissionais de peso-mosca até peso-leve; e 171 ou 228 gramas para os demais profissionais. Os lutadores poderão optar por usar ataduras (bandagens) envolvendo as mãos, com a medida de no máximo três metros de comprimento por quatro centímetros de largura.


As divisões por categorias foram oficializadas em 1904, durante os Jogos Olímpicos de Saint Louis, nos Estados Unidos.


Em 1920, surgiu a categoria meio-médio-ligeiro e em 1952 foi feita a limitação que persistia até pouco tempo atrás:


Amadores: mosca (até 51kg), galo (até 54kg), pena (até 57kg), leve (até 60kg), meio-médio-ligeiro (até 63,5kg), meio-médio (até 67kg), médio-ligeiro (até 70kg), médio (até 75kg), meio-pesado (até 80kg) e pesado (acima de 80kg);


Profissionais: mosca (50,152 kg), galo (53,524kg), pena (57,152kg), leve (61,237kg), meio-médio-ligeiro (63,500kg), meio-médio (66,678kg), médio-ligeiro (69,853kg), médio (72,574kg), meio-pesado (79,378kg) e pesado (acima de 79,378kg).


Os amadores podem ser estreantes (os que combatem pela primeira vez), novos (que não tenham realizado mais de dez lutas) e veteranos (mais de dez lutas, possuidores de licenças com mais de dois anos ou campeões de novos).


Os profissionais se dividem em preliminaristas (estreantes, não podendo participar de luta com mais de seis assaltos), semifundistas (devem ter pelo menos três lutas de seis rounds) e fundistas (devem ter feito pelo menos três lutas de oito rounds como semifundistas). Os combates entre amadores poderão durar seis rounds de dois minutos ou quatro de três minutos por um de descanso. Os profissionais combaterão de 4 a 15 rounds de três minutos por um de descanso. As lutas de 12 a 15 rounds serão reservadas para os combates onde títulos internacionais estiverem em jogo.


Os lutadores podem ter uma das seguintes decisões: vitória por nocaute (o árbitro contará dez segundos a partir do momento em que constatar que um lutador está caído no chão por força de golpe bem executado); vitória por pontos; empate; vitória por nocaute técnico (o segundo principal jogará a toalha ou a esponja no ringue ou o árbitro constatará uma lesão que impeça o lutador de prosseguir); vitória por desclassificação (três faltas, aplicação de golpe proibido, simulação de recebimento de golpe, falta de combatividade, ou falta grave dos segundos); vitória por abandono.


A luta sem decisão - no contest - acontecerá quando o árbitro a suspender por falta de combatividade dos dois pugilistas, estado precário do tablado ou alguma intervenção externa e irregular, como uma reação incontrolável do público.


As decisões serão tomadas por um árbitro e dois jurados (no Brasil são três jurados porque o árbitro não vota). A decisão por um árbitro apenas é uma exceção e só é adotada com autorização prévia. Além dos jurados e do árbitro, atuam numa luta um diretor de espetáculos, um fiscal de combate, um cronometrista, um anunciador e um médico de plantão. A marcação dos pontos pelos jurados obedece às regras: cinco pontos em cada round para o melhor ataque; cinco pontos para bloqueios, esquivas e deslocações do corpo para evitar golpes; cinco pontos para o melhor estilo empregado na aplicação dos golpes, na limpeza e técnica utilizadas, cuja defesa se torne harmônica com o ataque; e cinco pontos para o que demonstre maior eficácia dos golpes que produzem efeitos para sua correta aplicação e poder.


Os pugilistas perderão pontos toda vez que cometerem uma das seguintes faltas: bater abaixo da cintura; simular ter sido atingido abaixo da cintura ou na nuca; apoiar-se no adversário ou empurra-lo para trás; empurrar com a mão aberta a cabeça do adversário para trás e bater com a outra mão; segurar com uma das mãos as cordas do ringue; entrincheirar-se por trás das luvas evitando o combate; bater num adversário caído ou que esteja levantando-se; travar os braços do adversário; empurrar no corpo-a-corpo com uma das mãos e golpear com a outra; provocar deliberadamente um corpo-a-corpo; prender o braço do adversário com uma das mãos e golpear com a outra; dar cabeçada, joelhada ou golpear com os ombros; bater com a parte da luva que cobre a palma das mãos ou com pulsos e cotovelos; sacudir o adversário contra as cordas; lutar agachado; atirar-se ao chão sem ter sido golpeado; bater na nuca ou nas costas do adversário; golpear girando sobre o próprio corpo; golpear simultaneamente com ambas as mãos nas orelhas do adversário; e desacatar o árbitro, autoridade máxima dentro do ringue. 

 

 

Boxe amador e boxe profissional: As principais associações mundiais

Tanto o boxe amador quanto o boxe profissional realizam competições em lutas locais, regionais, nacionais e internacionais. Para viabilizar isso, é necessária toda uma infra-estrutura que determinam as regras de lutas, as datas dos torneios, as premiações das vitórias, os registros dos cartéis e as classificações no ranking dos boxeadores. Em virtude disto, diversas associações foram criadas para o boxe amador e profissional.

 

Em se tratando do boxe amador, a primeira entidade a controlar os campeonatos amadores internacionais foi a Federação Internacional de Boxe Amador (FIBA), fundada em 1920, quando, em 1946, deu lugar à AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador), da qual continua sendo o organismo máximo do boxe amador. Atualmente a AIBA está sediada em Berlin (Alemanha) e congrega quase duzentos países.


Ao longo desses anos, a AIBA tem introduzido várias medidas de proteção aos atletas das quais são: a obrigação do uso de camiseta para esconder os pontos sensíveis do corpo (1980), o uso do protetor de boca (1982) e do protetor de cabeça (em 1993), além de aperfeiçoar o julgamento das lutas através da introdução das luvas com cor branca na parte de impacto (1972) e o sistema computadorizado de marcação de pontos (1992). Isto é claro, serve para a categoria do boxe olímpico.


Sob as regras, direção e orientação da AIBA, hoje são realizados todos os campeonatos e torneios internacionais importantes. A AIBA também designa os árbitros e examina os eventuais protestos e outras questões referentes aos julgamentos das lutas nas competições internacionais.


Nos campeonatos nacionais e regionais também cumprem as regras e recomendações da AIBA. Eventualmente, as federações locais precisam adaptar as resoluções da AIBA com a legislação de seus países; um exemplo, aqui no Brasil, é a adaptação das regras para competição em boxe infantil com o Estatuto da Criança e do Adolescente; outro exemplo pode ser dado pelos Estados Unidos que resolveram reforçar as normas de segurança dos seus boxeadores.


No boxe profissional, tudo começou a surgir na década de 1960, quando a NBA (National Boxing Association) e a NYSAC (New York State Athletic Comission) que era as associações da época, começaram a perder força na representatividade do boxe e, com isso acabaram tendo a idéia de criarem associações com jurisdição internacional para reger o boxe mundial. Assim, em 1962, a NBA transformou-se na atual World Boxing Association (WBA ou Associação Mundial de Boxe), agora com jurisdição internacional, e no ano seguinte, em 1963, surgiu o World Boxing Council (WBC ou Conselho Mundial de Boxe).


Após a criação destas associações, países pertencentes à Ásia, Europa e América Latina viam seus interesses prejudicados, já que as mesmas eram diretamente ligadas aos norte-americanos. Com isso, surgiam várias outras associações que passaram a dar títulos de campeão mundial. Em 1983, era criada a IBF (Federação Internacional de Boxe) enquanto em 1988, vinha a WBO (Organização Mundial de Boxe), fora outras dezenas de associações com menos representatividade. Atualmente, regem o boxe profissional, quatro principais associações, sendo as duas mais respeitadas a WBA e o WBC.


As quatro associações, como já mencionadas acima, você conhece logo abaixo com o significado em inglês e português.



- WBA = World Boxing Association (em inglês) e AMB = Associação Mundial de Boxe (em português).



- WBC = World Boxing Council (em inglês) e CMB = Conselho Mundial de Boxe (em português).



- IBF = International Boxing Federation (em inglês) e FIB = Federação Internacional de Boxe (em português).



- WBO = World Boxing Organization (em inglês) e OMB = Organização Mundial de Boxe (em português).


Atualmente, todas as associações de boxe profissional adotam versões modernizadas das Regras de Queensberry. Contudo, podem existir diferenças de detalhes entre as regras de uma associação para outra, tais como critérios de encerramento das lutas.


A presença de atletas do boxe profissional em Jogos Olímpicos é proibida até hoje. Somente atletas que não atuam no boxe profissional é que participam das Olimpíadas.

 

 

A estréia do boxe nas Olimpíadas

 

Na história das Olimpíadas, o boxe fez sua estréia em 1904, nos Jogos de Saint Louis, nos Estados Unidos. Na época, apenas algumas categorias começaram a participar (mosca, galo, pena, leve, meio-médio, ligeiro, médio e superpesado) e teve o domínio completo dos norte-americanos conquistando todas as medalhas de ouro.


Naquela ocasião das Olimpíadas de 1904, o boxe integrou a agenda de competições, porém, só passou a ser reconhecida oficialmente como esporte olímpico, nos Jogos de Londres, na Inglaterra, em 1908.


As categorias praticadas hoje nas Olimpíadas são: mosca-ligeiro (até 48 kg), mosca (até 51 kg), galo (até 54 kg), pena (até 57 kg), leve (até 60kg), meio-médio ligeiro (63,5 kg), meio médio (67 kg), médio-ligeiro (71 kg), médio (75 kg), médio-pesado (81 kg), pesado (91 kg) e superpesado (mais de 91 kg).


A presença de atletas do boxe profissional em Jogos Olímpicos é proibida até hoje. Somente atletas que não atuam no boxe profissional é que participam das Olimpíadas.

 

 

Alguns grandes lutadores do boxe olímpico

 

Antes de abordarmos alguns lutadores do boxe profissional, vamos antes falar de três grandes nomes do boxe olímpico que marcaram história.


Começamos por Laszlo Papp, nascido na Hungria. Papp conquistou três medalhas de ouro em três edições consecutivas dos Jogos Olímpicos: em 1948, Londres, Inglaterra; em 1952, em Helsinque, na Finlândia; e em 1956, em Melbourne, na Austrália. Todas estas conquistas em categorias diferentes.


Foi considerado o primeiro grande lutador olímpico. Alguns anos depois, ele veio a lutar no boxe profissional e mais tarde atuou como técnico da equipe de boxeadores de seu país.

 

 

Tecnicamente hábil como era Papp, porém mais forte e com um soco certeiro, Teófilo Stevenson é o segundo nome de quem iremos falar. Stevenson foi a estrela cubana que abriu a história da longa trajetória de vitórias dos cubanos nos ringues.


O cubano conseguiu igualar o feito olímpico conquistado por Papp. Venceu por três vezes seguidas, nos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, em 1972; em Montreal, no Canadá, em 1976, em Moscou, na Rússia, em 1980. Estas conquistas foram tudo em uma mesma categoria.

 

 

O nosso terceiro e último grande nome se chama Félix Savón, também cubano. Ele dominou por mais de 15 anos a categoria dos pesos pesados e conquistou três medalhas de ouro que foram nos Jogos Olímpicos de Barcelona, na Espanha, em 1992, em Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996 e em Sidney, na Austrália, em 2000.


Feliz Savón nunca lutou pelos profissionais, competiu sempre como amador e recusou várias propostas milionárias que o queriam levar para o boxe profissional.

 

 

Nomes do boxe profissional – Muhammad Ali

 

É fato que todos os lutadores de boxe do mundo começam como amadores, porém, nem todos eles conseguiram grande destaque. Contudo, apesar de muitos não terem sido grandes campeões como amadores, no boxe profissional, acabaram tornando-se grandes campeões e com isso muitos são hoje adorados e idolatrados pelo mundo do boxe.


Nomes como de Rocky Marciano, Mike Tyson, Evander Holyfield, George Foreman, Manny Pacquiao (mais atual), entre outros tantos nomes de campeões mundiais e que hoje são lembrados e admirados como grandes lutadores (em breve a biografia de cada um aqui no site Travinha), nenhum deles, quando falamos de boxe, nos faz lembrar como o nome de Muhammad Ali. É dele que iremos abordar em um breve histórico contando um pouco sobre a vida e os títulos conquistados por este grande nome, se não for o maior, do boxe mundial.


Nascido em 17 de janeiro de 1942, em Kentucky, nos Estados Unidos, foi batizado com o nome de Cassius Marcellus Clay. Participou dos Jogos Olímpicos de Roma, na Itália, em 1960 quando tinha 18 anos. Competindo como meio-pesado, derrotou grandes favoritos e levou a medalha de ouro.


Clay, ao mesmo tempo em que ganhava espaço e fama nas arenas de competição, acabou se tornando um grande defensor dos direitos humanos, combatendo duramente a discriminação racial, em especial, a que ocorria nos Estados Unidos.


Em 1964, Clay conquistava o título mundial dos pesos pesados. Ficou três anos afastado dos ringues por ter se recusado a participar da Guerra do Vietnã. Contudo, em 1967, ele retornava aos ringues para defender o título de  campeão mundial. No período em que esteve preso, Clay acabou tendo seus primeiros contatos com o islamismo e acabou se convertendo, anunciando um dia depois da vitória de sua defesa de título a sua entrada no Islã. Com isso, seu nome mudou para Muhammad Ali.

 

Agora Mohammad Ali, quando retornou às competições, realizou combates memoráveis com Joe Frazier e enfrentou uma única vez o também norte-americano George Foreman (foto acima), no Zaire, em 1974. Apesar de dez anos mais novo que Ali, Foreman foi derrotado e esta foi considerada a principal luta de boxe do século passado.


No final da década de 1970, Mohammad Ali encerrou a sua carreira de pugilista. Vítima do Mal de Parkinson, ele emocionou em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos, quando foi o encarregado de acender a pira olímpica, emocionando o mundo.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- LIVRO: Almanaque dos Esportes, Editora Europa, 2009.
- LIVRO: A História dos Esportes, Orlando Duarte, 4ª ed. Editora Senac, SP, 2004.
- LIVRO: O Guia dos Curiosos: esportes 3ª ed. Marcelo Duarte, Editora Panda Books.
- LIVRO: Fique por Dentro – Esportes Olímpicos, Benedito Turco. - Rio de Janeiro. Casa da Palavra: COB, 2006.
- LIVRO: O que é Boxe, Silva Silveira, Armando Freitas. – Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2007.
- LIVRO: PATTERSON, Floyd. Por dentro do boxe. Rio de Janeiro, Editouro, 1981.
- SITE: Federação Riograndense de Pugilismo - https://www.boxergs.com.br/
- SITE: Confederação Brasileira de Boxe – https://www.cbboxe.com.br/
- SITE: Associação Internacional de Boxe Amados (AIBA) – https://www.aiba.org/